O PACIENTE COMO PROTAGONISTA

Os transtornos mentais estão relacionados a questões biológicas, comportamentais, socioculturais e familiares. Deste modo, cada paciente deve ser tratado em sua singularidade, sendo o protagonista e referência do tratamento.

RETROSPECTIVA HISTÓRICA

O segmento da Saúde Mental sempre foi um terreno permeado por um forte teor ideológico. Desde períodos muito antigos, quando ainda se sabia muito pouco sobre a natureza dos transtornos mentais, associava-se algumas doenças a falhas de caráter e personalidade. Os anos passaram e, apesar de ainda restarem muitas interrogações sobre as causas e métodos de prevenção dos transtornos, hoje já sabemos muito sobre a natureza dessas doenças, com diversas possibilidades de tratamento para a maioria delas.

Porém, muitas pessoas ainda mantêm diversos preconceitos relacionados à saúde mental. O primeiro é a dissociação radical de aspectos como mente e corpo, como se o primeiro não fosse regido por fatores biológicos determinantes, o que desencadeia uma romantização da mente. A consequência desse processo de romantização é a negação da doença mental, como se o cérebro não fosse um órgão passível de adoecimento, como o coração ou o pulmão.

Há, ainda, uma forte influência dos movimentos de contracultura dos anos 60 e 70, que colocaram a loucura como uma consequência da opressão exercida pela sociedade capitalista, ignorando o fato de que os transtornos mentais estão presentes em toda a história da humanidade. Marginalizaram o doente mental; colocaram-no como um desajustado que cumpria o papel de expor as chagas sociais do capitalismo, e a loucura passou a ser vista como um ato revolucionário.

A politização do tema trouxe sérias consequências para pacientes que necessitavam de tratamento, principalmente aqueles que apresentavam quadros de maior gravidade. Nos anos seguintes vieram o movimento antimanicomial, a famigerada reforma psiquiátrica e a proibição de procedimentos consagrados, como a eletroconvulsoterapia. A consequência para os pacientes foi catastrófica: ausência de leitos para internação de pacientes graves, desassistência, agravamento de quadros, aumento da população de rua, surgimento das chamadas cracolândias, aumento da criminalidade, etc.

A ideologia suprimiu a técnica e passou a determinar o que deve ou não ser adotado no tratamento do paciente, quando o correto deveria ser relacionar as necessidades do indivíduo com os recursos técnicos disponíveis no momento. Colocar, sempre, as demandas do paciente como o referencial do tratamento em Saúde Mental é torná-lo protagonista desse processo.

A PROPOSTA DA HOLISTE

Foi justamente na contramão dessa visão autoritária e limitada que a clínica foi fundada, no início dos anos 2000. Com a missão de oferecer uma internação psiquiátrica de excelência, em um momento em que milhares de leitos eram fechados no país, a Holiste estabeleceu que o paciente e sua família são soberanos em relação ao tratamento, e a relação médico x paciente não deve sofrer influência de terceiros. A liberdade deve ser a tônica dessa interação.

Isso permitiu que, desde o início de nossas atividades, o paciente fosse a referência do tratamento, sem qualquer tipo de ideologia envolvida nas relações. Se o principal objetivo do tratamento é estabilizar os sintomas da doença e devolver ao paciente o protagonismo de sua própria vida, é natural que ele também seja o protagonista de seu tratamento.

“É importante ouvir o paciente, sua história, suas dores e suas expectativas. Cada doença tem sintomas específicos, claro, mas a forma como eles se manifestam é sempre individual. Os gatilhos que iniciam uma crise são sempre muito particulares, dizem respeito à vida de cada indivíduo e por isso ele deve ser a referência do seu processo de recuperação.

Também acreditamos que o paciente com transtorno mental é uma pessoa capaz, é um vencedor, que precisa de ajuda naquele momento específico da vida. Não temos uma visão de ‘nós x eles’, todos podemos enfrentar um transtorno durante a vida. Esse respeito com o paciente facilita a escuta e melhora a fluência do tratamento.” – afirma Luiz Fernando Pedroso, psiquiatra e Diretor Clínico da Holiste.

PROTAGONISMO DO PACIENTE NA PRÁTICA

Assim como cada paciente tem a sua história de vida, psiquiatras, psicólogos e terapeutas também têm. No momento em que o profissional de referência inicia o tratamento do paciente, é necessário deixar suas ideologias pessoais de lado e fazer tudo que estiver a seu alcance para recuperá-lo, sem medir esforços.

Por isso, a Holiste disponibiliza uma ampla equipe multidisciplinar, que traz psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, educador físico, cardiologista, fisioterapeuta, musicoterapeuta, arteterapeuta, psicopedagoga, além de uma série de outros especialistas que, juntos, oferecem mais possibilidades para o tratamento do paciente.

Também não existe a condenação de qualquer prática que seja referendada mundo afora. A Holiste disponibiliza todos os recursos da psiquiatria moderna aos seus pacientes, sem qualquer burocracia ou amarra ideológica: telemedicina, eletroconvulsoterapia, estimulação magnética transcraniana, tratamento com cetamina, canabidiol, ibogaína, estimulação cognitiva, etc.; tudo está disponível para qualquer um de seus pacientes.

As modalidades de atendimento também são diversas, justamente para se adequar às necessidades de cada paciente. Para aqueles em crise, que enfrentam os sintomas graves da doença, a internação psiquiátrica está disponível para sua estabilização. Se o paciente já apresenta um quadro cronificado do transtorno, a Holiste conta com uma residência terapêutica para acolhê-lo. Se o quadro apresenta um problema de socialização, então a opção é uma abordagem em hospital dia psiquiátrico. E, caso o paciente esteja estabilizado, ele pode manter o seu atendimento psiquiátrico e psicológico em ambulatório.

FONTE: https://holiste.com.br/o-paciente-como-protagonista/

A QUE E A QUEM SERVE A PSICOLOGIA?

O título deste texto revela a necessidade de respostas complexas e amplas para dar conta de para respondê-lo. Mas o intuito não é o de esgotar as respostas e sim de levar informações mais práticas e objetivas sobre nossa ciência.

A psicologia serve a quem desejar e a que necessitar, ou seja, qualquer pessoa em qualquer fase da vida pode procurar um psicólogo clínico para realizar o que chamamos de psicoterapia (tratamento psicológico). Algumas fases de nossa vida não requerem tratamento, mas podem mesmo assim, requererem uma pausa reflexiva de cada um de nós e em outros momentos ainda, esta pausa pode ou deve ser acompanhada por um psicólogo.

Apresentamos a seguir, alguns exemplos para ficar mais claro, de situações em nossa vida que podem se beneficiar da psicoterapia e que não são situação extremamente graves para se buscar este auxílio profissional: Conflitos familiares, conflitos entre casais, entre pais e filhos, problemas escolares, momentos de indecisão, sofrimentos de qualquer ordem tais como perdas, perdas não só por morte, mas por dificuldades em se administrar conflitos para com pessoas, irritabilidade recorrente que gera desgaste e uma infinidade de estados psicológicos e/ou comportamentais, que podem incomodar um indivíduo ou mesmo aqueles que estão ao seu redor.

Vamos citar um exemplo a partir de um fictício caso para ficar ainda mais claro. Imaginemos uma pessoa que acabara de ingressar na universidade e vive, portanto, um momento feliz de sua vida. Porém, esta pessoa mesmo sendo inteligente e capaz, por alguns “erros de pensamentos” e de interpretações de algumas situações, entende-se incapaz de lidar com aquilo que este novo universo lhe apresenta. Sendo assim, de fato por “erros de pensamentos” e pelos sentimentos provocados por tais pensamentos, como angústia e tristeza por exemplo, começa a ir mal nos desafios que tem no dia-a-dia.

No exemplo não estamos falando de alguém, como dizemos no popular, louco ou mesmo com graves problemas, pelo contrário, estamos falando de alguém que pode ser qualquer um de nós, uma vez que para a terapia cognitivo comportamental (TCC) todos nós possuímos alguns “erros de pensamentos” em algum grau.

A pessoa do exemplo é alguém, numa significativa fase de sua vida que poderá se beneficiar consideravelmente de um momento de psicoterapia. O interessante é que essa questão isolada pode ser trabalhada neste processo terapêutico, mas outras questões relevantes, associadas ou não à esta, poderão surgir e também serem incorporadas ao longo deste trabalho em conjunto.

De tal forma este indivíduo se beneficiará significativamente ao melhorar a questão para a qual buscou ajuda, mas também poderá evoluir em outros pontos de modo que ao terminar sua terapia poderá estar significativamente diferente e para melhor do que quando começou.

Poderá assim usufruir de seus avanços e de sua nova liberdade em benefício próprio e ao lado das pessoas que convive ou se encontrará daí por diante.

Para citar uma outra possibilidade, vamos pensar em uma pessoa introvertida, ou seja, o tímido que sem dúvidas alguma pode apresentar inúmeras qualidades ou até mesmo não se incomodar ou nem gerar significativo ônus por conta desta característica.

Mas imaginemos uma pessoa tímida que por isso está com algum nível de sofrimento em alguma área de sua vida. Pode ser uma pessoa que tem planos de conhecer alguém bacana para tentar construir um relacionamento sério e, se tudo correr bem, posteriormente constituir família com ela.

O problema é que esta pessoa é tão introvertida que até mesmo procurar alguém e “teclar” com alguém virtualmente é difícil e no momento e se pensamos então de se encontrarem aí é que tudo piora.

Esta é uma pessoa que se desejar mudança, poderá se beneficiar significativamente de uma psicoterapia também, pois este trabalho que terá a meta de diminuir os impactos negativos que tal característica está causando no dia-a-dia desta pessoa, desenvolverá técnicas e estratégias para que o indivíduo consiga superar ou amenizar até um nível mais prazeroso tal questão.

Enfim, desejamos destacar que a psicologia na forma clínica de psicoterapia (tratamento psicológico ou processo psicoterapêutico) está ao alcance de todos para auxiliar com questões de grande sofrimento humano, mas também com questões de baixo sofrimento ou mesmo momentos de pequenas crises ou necessidades de mudanças.

E ainda há aquelas pessoas que sabiamente investem em suas psicoterapias visando o amadurecimento e o contínuo desenvolvimento enquanto pessoas. Ao mesmo tempo, estas pessoas evitam desta forma uma série de problemas e também de confusões que se não fosse sua constante busca por evolução, poderiam muito bem não serem evitadas.

FONTE: https://www.marceloparazzi.com.br/blog/a-que-e-a-quem-serve-a-psicologia

7 SINAIS DE QUE O SEU FAMILIAR PODE SER UM DEPENDENTE QUÍMICO E PODE ESTAR PRECISANDO DE AJUDA.

Um dependente químico, normalmente, dificulta a identificação do problema, negando sua existência. Existem indicativos que ajudam a identificar quando uma pessoa pode estar passando por uma dependência química.

FONTE: https://www.marceloparazzi.com.br/blog/7-sinais-de-que-seu-familiar-pode-ser-um-dependente-quimico-e-pode-estar-precisando-de-ajuda